Prefeito diz que greve dos rodoviários é “terrorismo disfarçado”. T4 está inoperável

O prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, disse em entrevista nesta segunda-feira (4), que a greve dos rodoviários se transformou em terrorismo disfarçado de reivindicações, de forma destrutiva.

Os grevistas mudaram a tática hoje durante paralisação, após a Justiça do Estado conceder liminar determinando que pelo menos 75% da frota estivesse na rua e uma multa de R$ 1.000, para motoristas, por hora de interrupção nos serviços.

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Terminais parados

Os motoristas saíram das garagens, mas pararam nos terminais de bairros e integração. Segundo o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Amazonas (Sinetram) foi registrado paralisação nos terminais de linha conjunto Augusto Montenegro, bairro da Paz, Vila Marinho, Petrópolis, Terminal 4, Terminal 3 e Terminal 1.

O sindicato informou que 884 veículos estavam circulando na cidade, o que representa quase 70% da frota do transporte público na capital. Os números foram de antes do tumulto generalizado ocorrido no T4.

T4 inoperável

Nas proximidades do terminal, na bola do Produtor, um ônibus articulado da linha 560 foi incendiado. A tropa do Choque da Polícia Militar está no local, e houve prisão no local em razão da depredação. Ainda não há informações de quantos foram detidos na área.

Motoristas devem evitar o trecho na avenida Camapuã, que está interditada. As informações preliminares dão conta que 30 veículos teriam sido depredados. A população ainda tentou virar um coletivo, mas foi impedida pela Polícia Militar, que usa bombas de gás para dispersar os manifestantes.

O tumulto continua no local. Segundo o Sinetram, o T4 está inoperável nesta segunda, com situação caótica e vários veículos depredados. A PM tenta controlar o protesto, mas no momento a população tomou a bola do Produtor.

Sem negociação

O assessor jurídico do Sinetram, Fernando Borges, falou que ainda que nesta segunda-feira (4) se conseguiu com os operadores das garagens colocar 70% da frota nas ruas. “Não conseguimos mais porque lideranças sindicalistas não deixaram. E depois da saída, começaram a parar os terminais”, disse Borges.

No momento, as empresas Açaí e São Pedro estão com 56% e 28% da frota na rua, respectivamente, abaixo dos 70%. Também foram parados os Terminais 3 e 1, e os do conjunto Augusto Montenegro, Vila Marinho e Bairro da Paz, estes últimos atendidos pela empresa São Pedro.

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Demissões

Conforme o assessor jurídico do Sinetram, a informação de que as empresas fariam demissão em massa é falsa, uma fake news. “É impossível demitir 40% dos funcionários, como anunciaram. Seria um custo astronômico. Não há demissão em pauta. O que os sindicalistas querem é forçar um acordo por meio de coação, o que não tem possibilidade”.

Para o Sinetram, diante da situação de caos e descumprimento seguido de ordens judiciais, a negociação está encerrada. “Não temos como seguir porque já estamos com um cenário de crime sendo praticado”.

Vidros quebrados

Vidros quebrados, grades derrubadas e ônibus incendiado ocorreram logo após diversos coletivos pararem as atividades no terminal de integração, em protesto pelo reajuste salarial da categoria.

Um pequeno efetivo da Polícia Militar ajudou a conter que o fogo se alastrasse no veículo. Os populares estão revoltados com a continuidade da paralisação dos rodoviários.

Depredação

A depredação ocorreu em revolta dos passageiros que chegaram até o T4 e tiveram que desembarcar, porque os coletivos ficaram parados no local, não saindo mais para seus destinos. Os usuários eram orientados a descer.

Usuários e populares ocupam parte da avenida Camapuã, em protesto contra a greve e a parada de ônibus nos terminais. O gradil de proteção do terminal foi derrubado e pedaços de metal, paus e pedras estão sendo usados para quebrar vidros dos coletivos.

Garagens

Até 6h30 desta segunda-feira (4), o Sinetram tinha contabilizado a saída de 844 ônibus das garagens das empresas, com exceção de parte dos coletivos da São Pedro, que continuam na paralisação.

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