Postos fecham em Manaus e 13 usinas do interior ameaçadas de ficar sem combustível a partir de dois dias

Postos fecham em Manaus e 13 usinas do interior ameaçadas

Postos fecham em Manaus e 13 usinas do interior ameaçadas de ficar sem combustível por conta da crise provocada pelo protesto de caminhoneiros. Há filas nos postos de abastecimento. Foto: Márcia Maleirovski

Há filas nos postos de combustíveis de Manaus, neste fim de tarde de quinta (24/05). A notícia de que a greve dos caminhoneiros conseguiu frear o abastecimento mobilizou motoristas. Eles fecharam os acessos à Refinaria Isaac Sabbá (Reman) e às outras distribuidoras de combustíveis.

Pelo menos dois postos conhecidos já estão fechados. Trata-se do posto BR próximo ao Dulcila’s, na Ponta Negra, e o Boulevard Ipiranga, na avenida Kako Caminha.

Arredores de Manaus sob risco de apagão

As usinas termelétricas que abastecem cidades distantes ou mesmo nos arredores de Manaus estão sob risco. A gerência de logística de combustível da Amazonas Distribuidora emitiu comunicado às empresas que fazem o abastecimento comunicando do perigo.

Usinas como Castanho, no KM-22 da rodovia BR-319, têm apenas 3,2 dias de combustível armazenado. Ela abastece toda a Zona Rural de Autazes, Careiro da Várzea e parte do Careiro Castanho. A unidade do KM-100, que abastece Careiro Castanho e parte de Manaquiri tem 2,6 dias de estoque.

A situação do abastecimento das usinas é grave em vários Municípios. Novo Airão tem reservas para 2,7 dias. Rio Preto da Eva 2,7. Humaitá 3,9. Itapiranga 5,7. Silves 7,3. E Boca do Acre 9,8.

Há localidades onde o problema é premente. A usina localizada no Novo Remanso, maior produtor de abacaxi do Estado, em Itacoatiara, tem 2,5 dias. Novo Céu, em Autazes, 3,7. A vila de Lindóia, também em Itacoatiara, 9,6. E a vila de Santo Antônio do Matupi, em Manicoré, próxima a Humaitá, 13 dias.

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