Último procurado pela morte do PM Portilho, “Índio” é preso por assalto

Em patrulhamento, PMs avistaram dupla em atitude suspeita e foragido acabou sendo detido por suspeita de assalto. “Índio” será encaminhado à DEHS. Foto: Divulgação

Em patrulhamento de rotina, policiais da 13ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom) prenderam praticamente no penúltimo dia do ano, neste sábado (30), o último foragido envolvido no assassinato do soldado da Polícia Militar Paulo Sérgio Portilho, o “Índio”.

Assalto

Fábio Barbosa de Souza também é suspeito de participar do homicídio do cantor Melvino Júnior. Ele foi preso na rua Atlético Mineiro, na Cidade de Deus, zona Norte, quando a guarnição da PM avistou dois homens em atitude suspeita embarcando num táxi.

Ao parar o táxi, dois homens empreenderam fuga, sendo que os policiais capturaram “Índio”. Ele confessou que iria assaltar o taxista com o comparsa, que conseguiu fugir.

O suspeito foi levado ao 15º Distrito Integrado de Polícia (DIP) e no local foi constatado a identidade e que estava foragido, sendo procurado pela Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), para onde seria encaminhado.

O PM Portilho foi assassinado no dia 26 de maio deste ano, na invasão Vila Buriti, comunidade João Paulo, Nova Cidade, zona Norte.

Ordem para matar

Um dos últimos presos envolvidos no assassinato de Portilho foi Rodolfo Barroso Martins, 25, conhecido como “Gigante”, apontado como o responsável por ordenar a morte do soldado. Ele foi apresentado em Manaus em 17 de novembro.

De acordo com a polícia, “Gigante” tem ligação direta com o narcotraficante e um dos líderes da facção criminosa Família do Norte (FDN), João Pinto Carioca, o “João Branco”, que fazia o recolhimento do dinheiro apurado nas bocas de fumo da ocupação. Presos envolvidos no crime deram detalhes de como funcionava o “Bonde do Buritizal”.

FDN

Ele foi detido no dia 9 de novembro, na cidade de Anápolis (GO), sob o comando do delegado titular da DEHS, Juan Valério. “Rodolfo tomou a decisão da execução da sua cabeça, não comunicando o mesmo à cúpula da FDN”. Em razão da decisão isolada, “Gigante” teria fugido com medo de ter alguma represália da facção.

Desde o crime, 15 envolvidos foram detidos pelo homicídio, estando foragido apenas “Índio”.

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