Bruna Rodrigues atraía a atenção dos clientes do restaurante Barolo, no Vieiralves, onde trabalhava como hostess (recepcionista) noturna. Bonita, bem vestida, elegante e cortês também atraiu Carlinhos, que a polícia trata como sanguinário chefe do tráfico no Alvorada. Ele é da Família do Norte (FDN), ligado a João Branco, sócio de traficantes como Matheuzinho, sobrinho de Marcos Pará. Conhecido como “Mal”, pelos assassinatos cruéis, tem em suas fileiras “Lágrima”, que executa vítima sem piedade. Bruna foi morta esta manhã, no Parque 10, com quatro tiros.
Marcos Pará foi preso em 2014 por envolvimento na morte do delegado Oscar Cardoso. Frednilson Souza Ribeiro, o Lágrima, com nome falso, participou do julgamento de João Branco, no Fórum Henoch Reis. Driblou a segurança, mesmo tendo um mandado de prisão em aberto por homicídio. Estava ao lado de ninguém menos que Carlinhos e Matheuzinho.
Luxo e traição
Bruna recebia presentes caros de Carlinhos. Com o lucro de drogas nas Alvoradas 1, 2, e 3, e proximidades, ele sustentava o luxo da namorada. Até que teria descoberto uma traição dela, com outro traficante, e os dois se separaram.
Alexsandro Oliveira dos Santos, 32, o Sandrinho, preso em fevereiro, confessou que estava pronto para matar Carlinhos. Ele é da facção adversária da FDN, o Comando Vermelho, de Gelson Carnaúba, o Mano G. É possível que o CV estivesse procurando Carlinhos, por intermédio da ex-namorada.
Bruna acabou se envolvendo nesse enredo. A polícia trabalha, desde que ela foi assassinada, nesta segunda (21/05), com duas hipóteses para a morte dela.
A primeira é que Bruna foi perseguida por rivais de Carlinhos, que queriam a localização dele. Ela se negou e, mesmo com o carro crivado de balas, conseguiu fugir do São José para o Parque 10. Chegando lá, os bandidos å fizeram sair do carro e desferiram os quatro tiros fatais.
A outra versão é de que o próprio Carlinhos teria encomendado a morte dela, furioso com a traição.
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“Várias meninas bonitas acabam sendo vítimas das promessas de traficantes. Eles primeiro as cobrem de luxo. Depois ou se cansam do relacionamento e as matam, como “queima de arquivo”, ou as matam por ciúmes. A violência, infelizmente, é parte da rotina desse tipo de relacionamento”, diz um delegado. Ele prefere não se identificar agora, por estar envolvido em diversas investigações dessas mortes.
Triste!
E quando os nossos xongressistas vao parar de roubalheira e se dedicarao a apresentar um projeto de PENA SOCIAL PARA TRATAMENTO DE DEPENDENTES QUIMICICO CUSTEAFO PELO EDTADO?